Ando me perguntando muito se o pouquíssimo que eu faço por outras pessoas é suficiente para justificar minha vida. Explico melhor: reclamo com freqüência sobre a desumanidade e o desafeto que estamos vivendo atualmente, mas será qual a minha participação nisso tudo? Será que eu tenho o direito de me excluir disso? Acabo achando que não. Estou vendo nossa sociedade com um grupo de pessoas lobotomizadas, que vivem dentro de um processo cego, onde poucos enxergam e o resto todo acha que já sabe de tudo! Incluo-me, certamente, no segundo grupo, pois a cada dia que aprendo alguma coisa, vejo o quanto me foi descortinado. Aprendi que o centro do sofrimento é o egoísmo, brutalizado pela arrogância que nos impede de buscar e praticar, não aquilo que é bom pra todo e qualquer ser, mas aquilo que trará a satisfação imediata da nossa individualidade. Isso pode começar pelas pequenas coisas. A nossa cegueira está em não conseguir perceber que isso escorre diante das nossas vistas e apodrece nosso ser. Aqueles que julgamos, são as chaves para nossa vida melhorada e harmoniosa. Porque o erro do próximo te agride tanto? E você, no segredo dos seus pensamentos e das suas intimidades, nunca cometeu o mesmo erro? E, o que realmente você faz para contribuir para uma vida melhor? Você estuda e se esforça para conseguir um emprego e um salário legal... É justo! E, além das conquistas pessoais, o que mais? Uma palavrinha impregnou meus ouvidos ultimamente: indulgência, que significa perdoar os erros dos outros, ser tolerante. Não significa ser tolo, imprudente ou passivo diante de quem você sabe que lhe causará desagrados. Significa compreender que cada um de nós é único e ocupa um espaço diferente de qualquer outra pessoa. Incluindo seus pensamentos e atitudes. Não nos cabe julgar os erros de ninguém, nem muito menos nos vangloriar dos nossos escassos acertos. A partir do momento em que aprendermos a agir assim, estaremos mudando efetivamente o rumo da história das relações humanas. Preconceitos, hierarquias, dogmas, certezas absolutas e defesas que superem o amor indulgente ao próximo não pode, penso eu, nos levar a um caminho melhor e mais harmonioso. O respeito às diferenças e a aceitação da diversidade é a mais perfeita tradução da compreensão do livre arbítrio. Você pensa diferente?
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
DIVERSIDADE E LIVRE ARBÍTRIO.
Ando me perguntando muito se o pouquíssimo que eu faço por outras pessoas é suficiente para justificar minha vida. Explico melhor: reclamo com freqüência sobre a desumanidade e o desafeto que estamos vivendo atualmente, mas será qual a minha participação nisso tudo? Será que eu tenho o direito de me excluir disso? Acabo achando que não. Estou vendo nossa sociedade com um grupo de pessoas lobotomizadas, que vivem dentro de um processo cego, onde poucos enxergam e o resto todo acha que já sabe de tudo! Incluo-me, certamente, no segundo grupo, pois a cada dia que aprendo alguma coisa, vejo o quanto me foi descortinado. Aprendi que o centro do sofrimento é o egoísmo, brutalizado pela arrogância que nos impede de buscar e praticar, não aquilo que é bom pra todo e qualquer ser, mas aquilo que trará a satisfação imediata da nossa individualidade. Isso pode começar pelas pequenas coisas. A nossa cegueira está em não conseguir perceber que isso escorre diante das nossas vistas e apodrece nosso ser. Aqueles que julgamos, são as chaves para nossa vida melhorada e harmoniosa. Porque o erro do próximo te agride tanto? E você, no segredo dos seus pensamentos e das suas intimidades, nunca cometeu o mesmo erro? E, o que realmente você faz para contribuir para uma vida melhor? Você estuda e se esforça para conseguir um emprego e um salário legal... É justo! E, além das conquistas pessoais, o que mais? Uma palavrinha impregnou meus ouvidos ultimamente: indulgência, que significa perdoar os erros dos outros, ser tolerante. Não significa ser tolo, imprudente ou passivo diante de quem você sabe que lhe causará desagrados. Significa compreender que cada um de nós é único e ocupa um espaço diferente de qualquer outra pessoa. Incluindo seus pensamentos e atitudes. Não nos cabe julgar os erros de ninguém, nem muito menos nos vangloriar dos nossos escassos acertos. A partir do momento em que aprendermos a agir assim, estaremos mudando efetivamente o rumo da história das relações humanas. Preconceitos, hierarquias, dogmas, certezas absolutas e defesas que superem o amor indulgente ao próximo não pode, penso eu, nos levar a um caminho melhor e mais harmonioso. O respeito às diferenças e a aceitação da diversidade é a mais perfeita tradução da compreensão do livre arbítrio. Você pensa diferente?
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
AI QUE CANSAÇO...

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
RESPEITO = MUNDO MELHOR

Ontem, dei a primeira aula de introdução à economia que foi muito interessante. Dentre todos os assuntos que foram discutidos, o que quero puxar para cá é a questão sobre a intolerância que temos sobre costumes diferentes daqueles que usamos nas nossas vidas. Nós brasileiros, somos moradores de uma sociedade que não tem padrões fixos de moralidade, religiosidade e alguns outros aspectos que geram fatores positivos e negativos, tanto para a sociedade quanto para os cidadãos. Meu foco aqui não será discutir esses fatores. Quero trazer à tona a questão do respeito e da tolerância que temos sobre situações que nos tiram da nossa posição de conforto. Sim, temos a tendência natural de achar que o que conhecemos e como pensamos é o certo. Precisamos nos lembrar sempre de algumas coisas: NÃO SABEMOS DE TUDO, NEM ANALISAMOS AS COISAS POR TODAS AS PERSPECTIVAS POSSÍVEIS, EXISTEM PRIORIDADES DIFERENTES NAS VIDAS DAQUELES QUE NOS CERCAM e EXISTEM DISTÚRBIOS SOCIAIS E INDIVIDUAIS QUE PRECISAMOS COMPREENDER PARA RESPEITAR. Comecemos pelo primeiro: acredito que todos os seres humanos sabem que ninguém sabe sobre tudo. Por mais que tentemos ser justos e olhar um fato por muitas perspectivas, sempre esquecemos alguma, que deixa nossa análise falha. Não somos onipresentes e os mistérios do universo não foram todos descobertos, concorda? Sendo assim, existem possibilidades que nem sabemos que elas existem. Neste caso, podemos potencialmente julgar um fato de forma errada. Esta condição sugere que antes de julgarmos um fato qualquer devemos ter a humildade de perceber que algo pode estar acontecendo fora da nossa percepção. O segundo lembrete: costumamos dar valor a coisas, pessoas, hábitos e costumes nas nossas vidas. É importante considerar que ninguém impõe estes valores a ninguém, nem o governo, nem a sociedade. Podemos escolher nossas prioridades da forma que bem entendermos. Lembrando disso, resta apenas um ponto: as demais pessoas que vivem ao seu redor têm a mesma chance de escolher o que lhe melhor aprouver. Isso significa dizer que esta pessoa tem uma grande chance de escolher algo bem diferente daquilo que você escolheu. Pergunta: isto é errado? Porque podemos escolher o que queremos e os demais não? Isto sugere que antes de julgarmos um fato qualquer devemos compreender o contexto no qual ele está inserido, pois potencialmente será diferente do contexto em que você vive. E, por fim, é importante considerarmos que existem distúrbios que tornam a visão sobre esse dois tópicos anteriores muito peculiar, no sentido de restringir o universo daqueles que analisam. Tudo é voltado para a individualidade e consequentemente agridem (na maioria das vezes não intencionalmente) aqueles que vivem ao seu redor. Por exemplo: É fácil para nós, julgarmos alguém que tem um hábito de colecionar coisas ao ponto de deixar sua casa virar uma grande bagunça, entulhada, suja, fedida e tão cheia que torna quase impossível a tentativa de transitar pela casa. Contudo, é preciso compreender que existem transtornos psicológicos que impedem estas pessoas de perceber que este comportamento não é correto e nem saudável. neste exemplo sitado, são transtornos compulsivos obsessivos que merecem consideração e respeito. Essas pessoas precisam de ajuda e não de julgamentos. Isto sugere que nem sempre compreendemos o que se passa na vida das pessoas que julgamos assim ou assado. Podem ocorrer problemas muito mais graves do que o que simplificamos dentro da nossa ignorância. É claro que todos esses fatos são possibilidades, sendo assim, podem não ser o ocorrido efetivamente. Mas, para que arriscar um julgamento errado se você simplesmente pode humildemente se abster, principalmente se não conhecer a situação profundamente, o que acontece frenquentemente, não é?! O respeito pelo próximo passa basicamente por estes elementos. Se todos nós nos comportássemos assim, teríamos uma sociedade mais amigável, mais unida e mais justa. Pense nisso!
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
GENTILEZA GERA GENTILEZA

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