segunda-feira, 17 de maio de 2010

UNIVERSO X MULTIVERSO


A cada dia me deparo com novidades e informações que me surpreendo com a minha ignorância sobre tantas coisas, realmente quanto mais a gente quer saber, mais a gente percebe que não sabe quase nada. Ontem, depois de um dia maravilhoso, de muitos problemas no trabalho para resolver e muito suor na academia, consegui tomar um banho quente, vestir meu pijama do Mickey e deitar para ler algumas revistas que eu assino e que ainda não tinha visto. Enquanto via os roteiros de viagem (uma das minhas paixões), coloquei a TV no Discovery (que canal maravilhoso, não?!) e estava começando a matéria sobre as novas descobertas da Astronomia. Fiquei perplexa! Definitivamente, não fazemos idéia do que somos, nem de onde viemos, nem pra onde vamos, não é?! Alguns estudiosos apresentaram algumas teorias novas para que estas perguntas (de onde viemos, para onde vamos?) possam estar mais próximas das suas respostas cientificas. Entre elas a "teoria das cordas” e a “teoria do M”. A teoria das cordas apareceu sustentando que a matéria é criada pelo atrito, ao exemplo entre dois elementos, que não necessariamente são visuais, criando um terceiro, que igualmente não necessariamente será visível e é ai que entram as cordas. No atrito do dedo com as cordas, por exemplo, um novo elemento é criado, imperceptível aos olhos, mas perceptível aos ouvidos: o som, e onda sonora é matéria. Neste mesmo raciocínio encontraremos a possível explicação da criação dos mundos, dos planetas, das estrelas, das nebulosas e de toda e qualquer outra matéria! FABULOSO! Ou seja, o nada cria matéria, porque na realidade não existe o nada, ele simplesmente ainda não é compreendido. Ou será que o que entendemos como nada é o que supostamente compreendemos como Deus? E a outra teoria, explica que possivelmente não exista o UNIverso, mas sim o MULTIverso. Isto significa dizer que a teoria das cordas se aplicaria igualmente aos universos, possibilitando uma “gravidez” de vários outros mini universos, que segundo Andrei Lindi, pesquisador russo, eles podem ser muito maiores do que a porção do espaço que conseguimos enxergar. Complexo? Que tal fazermos uma analogia com elementos mais conhecidos? Se considerarmos o corpo humano como a parcela de universo que conseguimos ver e as células como os mini universos que o pesquisador fala ficar mais fácil compreender que isso é possível já que o “gravidez” ou a auto reprodução é fato real e mais, explica que o que acontece com as pequenas partículas acontece com as maiores, afinal, é exatamente esse o foco de estudo da física quântica. Quem de nós ainda não ouviu que as células se reproduzem e assim se multiplicam?! E ainda, se encararmos o ato sexual (que possibilita o encontro entre os gametas que juntos gerarão outro ser) como um ato exógeno da criação (que vem de fora do objeto de estudo) mas que diretamente interfere no resultado obtido, poderemos compará-lo com o atrito entre os universos (ato exógeno), capaz de gerar um outro universo, “gravidez do universo”, reproduzindo o ato da concepção, neste caso assexuado. Se quisermos ser menores ainda, podemos descer para a reprodução celular, que acontece da mesma forma. Com tudo isso em mente, imaginei o tanto que nós, habitantes da terra (humanos ou não), somos ínfimos e insignificantes diante do tamanho do que desconhecemos, o Muntiverso! É como se fossemos uma minúscula parte dentro de outra pequena parte de uma célula do corpo humano, se voltarmos ao exemplo que dei lá atrás, dá pra imaginar isso? Existem céticos e materialistas que não acreditam em nada resultante de analogias... mas, a ciência já deu provas suficientes e que a história traz a tona a qualquer tempo, de que as descobertas físicas, por mais estarrecedoras que sejam, depois de alguns anos, décadas ou séculos são comprovadas e aprovadas pela academia e passam a fazer parte do cotidiano. Lembrem-se que, há algum tempo atrás, morriam na fogueira aqueles que diziam que a terra era redonda! Kakakakakakakakaka e tem gente que ainda duvida! Pense nisso. Até a próxima!