quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

O QUE PARECE, É?


Vamos começar pelo tempo. O que é o tempo? Você já se perguntou sobre ele? Como foram estabelecidas as convenções sobre a contagem do nosso tempo? Será que a criação dos calendários (romano, Juliano ou gregoriano) garante a medida correta dos nossos dias? Será que a nossa noção do tempo não é tão manipulada quanto às decisões sobre a formatação dos calendários e, consequentemente o ano, o dia, as horas, minutos e segundos talvez não sejam exatamente o que pensamos que é. Parecem-me apenas referências para nos localizarmos no espaço, no universo infinito e em suas movimentações siderais, palavras que não traduzem exatamente o tamanho de seu significado, talvez por isso mesmo, não podem aparentar o que realmente são. Diante destas conjecturas, podemos levantar vários questionamentos sobre a manipulação dos calendários (consulte a Wikipédia para maiores informações básicas sobre eles, www.wikipedia.org), que tal pensar sobre as datas comemorativas, que nada mais são do que formas de controle da população, com finalidades específicas (comerciais, religiosas, social, etc). Dizem que nem mesmo o Natal foge a esta regra, instituído com a finalidade de primária de substituir a festa pagã de solstício devido à crescente cresça cristã na época (esta afirmação merece uma lida extra, não acha? Que tal um Google nela?). Nesta mesma linha de raciocínio, podemos levantar questões que afligem tantas pessoas: céu e inferno, por exemplo. Se criações de algumas pessoas podem criar uma nova realidade para tantas outras, o que será que cada um de nós pode causar à sua própria individualidade? Pense comigo: a imagem de Dante é a imagem mais lembrada como imagem de inferno pela maioria das pessoas que já a viram. Ela se tornou uma referência para tal local. Sendo assim, Dante plantou uma realidade no imaginário popular. E o que será que nós plantamos em nossos imaginários pessoais? Cada um de nós vê o que pensa que vê. Mesmo que duas pessoas olhem para a mesma coisa, podem ver coisas diferentes, pois a imagem que ela vai assimilar mentalmente depende diretamente do que ela imagina com freqüência. Isto não é tão difícil de crer se você aceitar que cada coisa que você conhece é constituída de um elemento muito pequeno, o átomo (elementos fundamentais da matéria, constituídos de prótons, nêutrons e elétrons, ou seja, praticamente iguais, mesmo sendo profundamente diferentes). Dessa forma, todas as coisas partem do mesmo princípio. Porque será que a combinação entre eles muda tanto o resultado? Já se perguntou? Penso que a dinâmica da interação entre o pensamento (ondas de energia), a própria cadência energética de cada elemento e a energia cósmica sideral, juntas, modificam os resultados das combinações entre os átomos, gerando matérias condensadas diferentes, ao ponto de gerarem elementos orgânicos e inorgânicos, como uma planta e um metal, por exemplo. Como podem palavras ditas agir fisicamente na matéria, como já foi visto em experiências com músicas em plantações e a experiência dos elogios e xingamentos à água, que fazem suas moléculas ficarem fisicamente diferentes. Aiai... é muita viagem! Mas, sabe de uma coisa, eu me permito. Penso que esta atitude é saudável e entendo que este tipo de atividade me leva pra mais perto de muitas coisas que considero importantes, como por exemplo, a crença de que existe mesmo uma energia superior que criou toda essa dinâmica e que condiciona as nossas existências à passividade do resultado de suas experiências e nós, na nossa cruel ignorância e pequeneza, nem sempre percebemos nosso minúsculo tamanho ou ínfima participação na grandiosidade da vida. Dessa forma, acredito que nosso cérebro é um transmissor de ondas, assim como um rádio. E que aliados às transmissões dos microelementos da natureza e com a força criadora geram modificações que criam a matéria que conhecemos nas suas diferentes formas. Portanto, penso que as coisas são como pensamos que são, não o contrário. Isso nos torna agentes ativos da realidade e participantes da construção da matéria que nos envolve individualmente ou em sociedade. Pensar em coisas boas, desejar coisas boas para si e para os demais é o mínimo que se pode fazer para que a realidade comece a mudar. A propósito, desejo a todos vocês um ano novo maravilhoso, cheio de saúde, paz e conquistas. Até a próxima!